Fernando
Jaques dos santos
Para
execução de um estudo voltado para o Planejamento de Transportes é necessário o
desenvolvimento de diversas fases, dentre elas a coleta de dados. Para que haja
um planejamento de transportes satisfatório é fundamental que a coleta de dados
seja bem elaborada, pois são com os dados coletados que se fará o estudo de
transportes. A coleta visa à obtenção de informação de geração de viagens,
características socioeconômicas da população, natureza das viagens e
características do sistema de transporte.
Os
dados obtidos em pesquisas representarão hábitos de uma população, exemplo:
motivo do deslocamento, modo de transportes, tempo de viagem, custo de viagem e
outros. As pesquisas podem ser: domiciliares, no cordão externo, entrevistas
diretas e etc. É importante delimitar a área de estudo, representando as zonas
de tráfego, dividida por influência direta e indireta.
Uma
metodologia alternativa de baixo custo é o diário de atividades, utilizada em
diversos países, porém pouco utilizada no Brasil. O diário de atividades simula
como os membros dos domicílios organizam suas programações de atividades
diárias no tempo e no espaço. A partir daí, avaliam quais as viagens
necessárias para que essa programação de atividades possa ser cumprida.
É
importante lembrar que os dados não são apenas estatísticos podem ser técnicos,
exemplo o DNIT, que está executando um levantamento de campo para obtenção de
dados técnicos para refinamento dos sistemas de planejamento.
Em
Manaus percebe-se a carência de empresas especializadas na coleta e manipulação
dos dados, obrigando o gestor a contratar empresas de outros estados, tornando
assim o serviço bem mais caro. Antes de tudo é interessante que os gestores
compreendam a importância da coleta de dados, pois é através dos dados que o
estudo será embasado. Uma execução ineficiente dessa fase pode acarretar um
planejamento equivocado.
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