Efeitos dos automóveis no meio ambiente
Fernando Jaques dos Santos
Segundo Dupuy, os carros nunca se deram bem com meio
ambiente, exemplo: barulho excessivo, lançamento de óxido de carbono, de azoto,
hidrocarbonetos na atmosfera, esses gases tanto são prejudiciais a saúde humana
como para edificações.
Por
mais que os veículos saiam de fábrica com dispositivo redutor de gases o teor
de dióxido de azoto ou de nitrogênio tem aumentado. O azoto provoca
perturbações respiratórias cuja gravidade depende da concentração existente no
ar, se em concentrações médias originam edema agudo do pulmão. É interessante
citar que o Brasil é um dos cinco maiores emissores de material particulado do
mundo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia afirma que num congestionamento de
trânsito a inalação de poluentes equivale a fumar oito cigarros, o limite
tolerado de poeira fina nos EUA – 15 mcg/m3 de ar, já em São Paulo 48mcg/m3 de
ar.
Os automóveis tem ocupado os
espaços públicos de lazer, como praça e bosques, transformando em locais de
estacionamento e circulação.
Para amenizar esses problemas há necessidade de
ações governamentais mais rígidas e rápidas, com fiscalização, multas, retirada
de veículos mal conservados, limitação do acesso a determinados pontos, rodízio
funcionando, criar transporte coletivo de qualidade com trens de superfície e
metrô. Substituir os veículos movidos a derivados de petróleo e álcool por elétrico
ou biodiesel. Programar e implantar o uso da bicicleta como solução alternativa
como já vemos em múltiplas cidades da Europa, como Barcelona, Paris, Frankfurt.