terça-feira, 17 de agosto de 2010

Estrutura das cidades e o uso do solo

Ernani de Souza Morais Neto

A estrutura da cidade está relacionada à capacidade de proporcionar acessibilidade para bens e pessoas, porém a disponibilidade de recursos é um fator de extrema relevância. Se cada governo construísse as obras necessárias para suprir a demanda de todos os modelos de transportes, acabaria comprometendo boa parte do seu orçamento e não resolveria definitivamente o problema.
O correto uso do solo é a peça fundamental para o ordenamento das atividades que serão desenvolvidas em cada zona urbana. A cidade necessita crescer por meio de vários núcleos urbanos e não concentrada em volta de dois ou três, isso quer dizer que o poder público deve incentivar por igual o desenvolvimento econômico dessas zonas com o auxílio de medidas que motivem a iniciativa privada a investir na região. Para isso acontecer é necessário também que as autoridades promovam a acessibilidade a esses locais de forma adequada, pensando exatamente nas atividades que serão ali desenvolvidas.
A proposta não é fazer com que os modais de transporte disputem as vias urbanas entre si, mas definir a divisão destas de acordo com as respectivas potencialidades, ou seja, terá prioridade o modelo com capacidade de transportar mais pessoas ou mercadorias e que apresente menor custo por viagem. Obras por exemplo de ciclovias, parques e calçadas todas elas arborizadas, contribuem muito atraindo usuários e diminuindo a demanda de outros meios de transporte.
Fazer corretamente o uso do solo significa não só distribuí-lo de forma equilibrada, evitando assim a concentração de centros que gerem demanda desproporcional a sua capacidade de supri-la, mas também projetar e promover a distribuição dos modelos de transportes ofertados de modo que seja extraído o máximo de eficiência de cada um deles. Tudo isso pode parecer simples, no entanto por fatores extremamente culturais, essa tarefa se torna bastante difícil.

Planejamento dos Transportes uma ferramenta necessária para o progresso.

Neste cenário de expansão urbana, o transporte público coletivo ganha forças por ser um transporte de massa, e, como todo sistema de transporte, os seus investimentos são elevados e na maioria dos casos brasileiros o governo local recebe investimentos do governo federal através do Ministério dos Transportes.
E com isso a população começa a reivindicar soluções para os problemas de mobilidade que se agravava com o tempo, pois, os bairros que possuem o preço da terra mais baixo são aqueles afastados e desprovidos dos recursos básicos necessários para uma qualidade de vida. Essas pessoas começam a depender do transporte coletivo urbano para fazer suas viagens diárias.
Fazendo que elas sejam forçadas a modais alternativos para que possam fazer seus deslocamentos, seja ela para o trabalho, faculdade, negócios entre outros.
No estilo de vida consumista, o meio de transporte mais adequado é o automóvel. Esse meio de transporte apresenta características vantajosas como a privacidade, a flexibilidade e o conforto para os cidadãos que podem comprá-lo e mantê-lo. Até certo momento histórico foi possível aceitar essa idéia, mas, com o tempo as facilidades de compra foram aumentando e muitas pessoas passaram a adquirir o automóvel, exigindo mais investimentos no sistema viário não necessariamente novos viadutos ou passagens de níveis e sim incrementando outro modais possíveis em na região.
Vimos que quando se maximiza o sistema, podemos chegar a um ciclo vicioso da seguinte forma, temos que se aumentássemos o fluxo dos transportes coletivos e assim fizesse que a população utilizasse como maior freqüência o uso dos coletivos , diminuiria os engarrafamentos , induzindo a novos usuários de automóveis por conta do congestionamento ter diminuído.
Então não chegaríamos ao fim desse ciclo onde apenas propagaria um aumento indireto da frota de automóveis da cidade.
Uma das ferramentas que poderíamos utilizar é o uso do solo, onde poderia subsidiar terrenos , imóveis para que se desafogasse a parte central da cidade criando um outro pólo gerador de viagens.
Outro seria a pesquisa in loco tendo como base esse estudo bem crítico, pois é nele que vamos dimensionar a frota para que possamos maximizar o sistema. Analisar de fato de um onde concentra se os grandes polos geradores de viagens, pois de nada adiantaria dimensionar e distribuir essa frota, locando alguns recursos para onde a demanda seria baixíssima tendo em vista que dimensionou pela quantidade global do município, temos que ter o devido cuidado na hora de avaliar todos esses requisitos, como origem/destino, motivo do translado, tempo utilizado no deslocamento, custo/viagem entre outros.
Podemos notar essa dificuldade que encontramos em obter dados precisos a fim de planejar de uma forma que atenda todas as necessidades uma população, esse processo para que tenha sucesso tem que haver um empenho de grandes proporções dependendo do objetivo da pesquisa gerando uma grande mobilização de recursos humanos e financeiro, pois se adotar apenas como o recomendado teremos uma amostragem que pode ser não condizente com a realidade da cidade pesquisada.
Sem essa análise crítica temos que não podemos constituir um bom planejamento dos transportes seja ela de uma cidade ou de um país, por que com ele surgi o progresso o desenvolvimento do país e o bem estar econômico e social.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Crescimento e Desenvolvimento

Ernani de Souza Morais Neto
Não é de hoje que existe essa preocupação, no entanto a cada ano que passa o problema do crescimento desordenado e o mau uso do solo das cidades gera uma avalanche de problemas no tráfego urbano. O desenvolvimento dos setores industriais e de serviços é inevitável com a atual situação econômica do país, o resultado disso é o aumento do número de fábricas, centros comerciais, fornecedores de serviços, tanto privados quanto públicos e consequentemente a quantidade de mercadorias e pessoas a serem transportadas.
O primeiro passo para dar início a um programa do planejamento do crescimento é a elaboração de legislações com o intuito normalizar as iniciativas de instalações ou edificações que atraiam quantidade considerada de pessoas, essas iniciativas de construções, também conhecidas como PGT,s (pólos geradores de tráfego), devem possuir tais leis como elementos de controle. Entretanto o empreendedor não pode ser desmotivado, medidas compensatórias, abonos fiscais durante a fase de investimento do empresário ou qualquer outro incentivo que esteja dentro dos parâmetros legais, auxiliará o desenvolvimento equilibrado das zonas urbanas. A diminuição da burocracia e o estreitamento de relações do governo com a iniciativa privada, têm contribuição fundamental para execuções de projetos e pequenas obras que beneficiarão tanto a usuários quanto as empresas, a exemplo disso estão projetos e instalações de sistemas de sinalizações eficientes, construções de obras que melhorem a acessibilidade dos clientes, isso de acordo com o perfil dos consumidores que o estabelecimento deseja atingir e outras mais soluções para o tráfego dentro da área de influência que o pólo exerce sobre a região.
É importante ressaltar que por trás de todo esse trabalho deve-se haver uma conscientização geral da sociedade, a classe acadêmica em conjunto com as autoridades competentes e as empresas devem dar o exemplo e repassar à população. Um bom começo seria a adoção da educação no trânsito abordando esses assuntos para os futuros empreendedores e os alunos do ensino médio.

Demanda por transportes na cidade de Manaus

Orlando Freire Neto
A configuração dos sistemas de transporte tem forte influência na ocupação e uso do solo, influenciando na eficiência econômica das cidades e a qualidade de vida da população. Dessa forma, é muito importante o planejamento adequado do sistema de transportes de uma cidade, com ênfase no sistema de transporte público coletivo, tendo em vista sua função estruturadora. O planejamento do transporte público envolve os três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional. O estratégico abrange a definição dos modos de transporte público coletivo a serem utilizados, a localização geral dos itinerários, de estações e terminais. O nível tático trata da escolha do tipo de veículo, enquanto o operacional opera maiores detalhes, e concentra-se na programação da operação do sistema. O planejamento de transporte público deve estar concentrado na avaliação do equilíbrio entre a demanda e a oferta das linhas já existentes, e em adequações para melhoria do sistema.
Com relação às características da cidade de Manaus e de seu sistema de transporte, destaca-se a explosão demográfica nos últimos anos em nossa cidade, que originaram bairros novos em regiões não atendidas pelo Sistema de Transportes. Como forma de minimizar o problema e adaptar uma nova configuração urbana, foram criadas linhas de atendimento a estes novos bairros. Porém, este processo ocorreu sem um planejamento e estas linhas muitas vezes competiam entre si. Em muitos casos as linhas de ônibus tinham trechos coincidentes, no qual a maioria das linhas possuía ponto final ou de retorno no centro da cidade. Estes itinerários resultam do próprio desejo da população de ir para o centro, em função das atividades lá localizadas.

Dimensionar frotas de transporte de vizinhança

O transporte de vizinhança tem por objetivo retirar as pessoas de suas casas e leva-las aos grandes corredores urbanos, normalmente feita com micro-ônibus. Esse tipo de transporte possui duas variáveis bem definidas e dificilmente mutáveis, a infra-estrutura das vias e a demanda de viagens. Para funcionar de modo eficiente é preciso a análise de outros fatores, entre eles estão o mercado, frota operacional e total, além de alternativas para ampliação da frota. Todos esses fatores interagem para a eficiência desse sistema de transporte.
A verificação da demanda deve ser feita através de uma pesquisa domiciliar de origem e destino. Verifica-se onde existe o maior número de viagens, o que precede mais carros, e se são internas ao bairro ou entre os bairros próximos. Caso forem, em maioria, viagens internas o transporte irá percorrer mais as ruas do bairro antes de chegar aos corredores, porém, se a demanda maior for entre bairros o aconselhado seriam viagens rápidas e curtas, do interior dos bairros para os corredores urbanos.
O mercado deve ser favorável a esse tipo de transporte. Como são viagens relativamente curtas e com grande rotatividade, o preço deve ser igualmente acessível, ou integrado com o transporte público. O mais adequado é o modo de integração, com uma passagem única entre o transporte de vizinhança e o transporte público. Assim os veículos de baixa ocupação serão retirados das vias principais, diminuindo o número de carros das vias principais e melhorando o trânsito.
A frota operacional é a quantidade de veículos ativos em um determinado intervalo de tempo. Deve ser suficiente para que exista um fluxo constante de veículos, para isso, são conhecidos os tempos de ida, tempo de terminal e tempo de volta, a soma desses três tempos é o chamado tempo de ciclo. Determinado o tempo de ciclo e o intervalo de tempo entre a passagem de veículos consecutivos, é possível deduzir a quantidade teórica para frota operacional, e adicionar carros reserva para chegar-se a frota total.
Tendo bem definidas as rotas em função da demanda, as tarifas compatíveis com os percursos, as frotas adequadas ao tempo de ciclo. Resta manutenção dos equipamentos e compatibilização com o aumento da demanda. Uma possibilidade de ampliação da frota seria através de leasing de novos carros, ou ainda parceria com os municípios. Esse sistema de transporte de vizinhança funciona bem com veículos pequenos e com rotas curtas, favorece a saída/volta dos bairros, melhorando a qualidade de vida dos moradores destes bairros.

sábado, 14 de agosto de 2010

A Infra-estrutura de transportes e o desenvolvimento do estado

Carla dos Santos Souza
Já a algum tempo, estudos mostram que o desenvolvimento de um país ou região, está diretamente ligado a logística do seu setor de transportes. Segundo Christopher (2001), em alguns países desenvolvidos da Europa e Estados Unidos, esse custo pode representar uma boa parcela do preço final do produto, chegando até a 12,05% do valor do produto. Mesmo não existido estudos semelhantes para o setor no Brasil, podemos concluir empiricamente, que em nosso país esses custos são bem maiores.
Infelizmente aqui no Brasil, a lógica é inversa, espera-se que o estado ou região, primeiro gere a demanda, para depois, os governos entrarem com a infra-estrutura de transportes, atitude que aliás que reduz o crescimento e nos torna cada vez menos competitivos no cenário mundial.
Principalmente em nossa região, há graves problemas de logística, relacionados à falta de planejamento dos transportes. Nosso distrito Industrial, certamente poderia obter lucros ainda maiores, gerando mais empregos e aumentado a receita do estado se fosse disponibilizada mais infra-estrutura para o escoamento de produtos, e importação de matéria prima, pois não basta o incentivo fiscal, é preciso criar meios para que as empresas possam levar seus produtos até a mão dos consumidores de forma mais rápida e eficiente. Com melhorias nesse setor poderíamos atrair mais indústrias e de fato promover o desenvolvimento do estado.
Melhoria nas condições dos portos, segregação de vias para caminhões nos horário de saída dos produtos, vias rápidas para o aeroporto, interligando diretamente áreas do distrito industrial, integração entre modais, incentivo e melhoria do modal hidroviário, visto a grande vocação de nossa região, são algumas ações que podem melhorar a atual situação de desenvolvimento da indústria no estado.
A atual situação em relação a transportes de cargas no porto de Manaus, infelizmente não atende aos quesitos acessibilidade e capacidade, primeiramente localiza-se no centro da cidade, a movimentação de carretas nessa região, pioraria ainda mais o trânsito, já bastante conturbado. Em segundo lugar, conforme comunicado feito na Agencia Brasil, em maio de 2010, a Infraero diz que o porto de Manaus não possui capacidade para atender a demanda crescente das indústrias na região. Desse modo torna-se urgente a melhoria e ampliação do porto, além de vias rápidas para facilitar a acessibilidade.
A saída de caminhões do distrito levando mercadorias para o aeroporto ou outras indústrias provoca congestionamentos e, portanto, mais demora no processo. Segregar vias durante esse período do dia facilitaria o escoamento de produtos e traria mais economia para as empresas.
Viabilizar a construção ou mesmo, adaptar as já existentes para serem usadas como vias rápidas, de preferência contornando a cidades, evitando ao máximo áreas centrais, diminuiria o tempo de transporte e ainda reduziria congestionamentos nos horários de pico, mais uma vez possibilitando a economia de tempo e recursos financeiros.
Fazer a integração entre os modais, principalmente o hidroviário e o rodoviário, os disponíveis no estado, e incentivar ainda mais o hidroviário, melhorariam as condições de escoamento de produtos, para outros estados e também países, através de navios, em relação a produtos sem grande urgência de demanda. Provocando desse modo, redução de custos, pois segundo o Departamento de Hidrovias Interiores, o custo do transporte hidroviário é até cinco vezes mais baixo que o rodoviário.
Como foi observado, diversas ações podem ser tomadas, para promover o desenvolvimento do estado, porém, é preciso lembrar, que antes de existir a demanda o estado e a união precisam investir em infra-estrutura de transportes, para assim, gerar o desenvolvimento.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Quando se tem muito usa-se mal - Por quê gerenciar o uso do solo?

Vinícius Bianco da Silva

Quando se fala em planejamento de transportes imagina-se que durante o processo de planejamento só se deve levar em consideração os transportes em si, ou seja, só se deve calcular a quantidade de veículos que possam atender a demanda, ou que se deve procurar locais onde se colocar semáforos ou melhorar a sinalização, mas não, fazer o planejamento de transportes é muito mais complexo e completo do que se imagine, pois deve se levar em conta o comportamento humano no âmbito coletivo. Ai vem à pergunta, mas porquê no âmbito coletivo? Ora simplesmente por que ao se fazer o planejamento de transportes deve-se levar em conta o comportamento de uma sociedade inteira, pois o ato de ir e vir atinge a todos por igual e tal planejamento deve vir a melhorar a vida de todos. Regular o uso do solo é uma das ferramentas primordiais para o desenvolvimento de uma região e não pode ser feito de qualquer jeito, mas sim se tomando todo o cuidado possível, pois se estará lidando com o bem estar dos cidadãos.

Começo esse texto com uma analogia bem simples. Nossa cidade cresceu e cresce sempre para o sentido Norte em relação ao rio Negro, ou seja, a frente da cidade é de costas para o rio. Antigamente zonas que hoje são consideradas próximas eram consideradas como o interior, como zonas rurais.No entanto a cidade cresceu e o acesso a essas áreas foi facilitado quer seja através de ruas, avenidas ou locais onde foram construídas casas para moradores do distrito e ali criou-se um comércio e etc. E essas áreas hoje produzem viagens pela cidade, quer seja um bairro residencial, ou um prédio de escritórios, a questão é que pessoas vão e voltam desses locais. Em um trecho acima eu cita a seguinte frase: “o acesso a essas áreas foi facilitado” e em decorrência disso houve, em resumo, um desenvolvimento dessa região. O uso do solo vem para isso, vem para mostrar como se deve planejar o uso do solo em função da trafegabilidade das rodovias, do melhor fluxo de veículos, de um trânsito mais calmo. Em Manaus, principalmente na Djalma Batista, vê-se muito a localização de diversos pólos geradores de viagens, ou seja, locais que atraem muitas pessoas e a única via de acesso é a própria Djalma e nota-se a tentativa do governo em desafogar o trânsito aumentando a capacidade da rodovia. Em teoria o problema estará resolvido por um tempo, mas conforme se aumenta o acesso mais pessoas irão utilizá-lo e daqui a alguns anos o acesso deverá ser ampliado novamente, ou.... poderá ser feito uma regulagem do solo daquela região fazendo com que PGVs não possam mais ser construídos ali. Mais aí me perguntam, se eu compro um terreno ali e posso construir o que eu quiser né? E eu respondo, claro que sim, resta saber se a prefeitura vai lhe dar o alvará de funcionamento, ou se ela não vai lhe aplicar a maior alíquota de IPTU possível para que você não construa ali. Será que você vai construir alguma coisa lá? E se a mesma prefeitura lhe mostrar outra área para você montar o seu negócio e ainda por cima lhe der uma isenção de 5 anos de imposto? Não seria mais rentável? É assim que poderia ser resolvida parte dos problemas de trânsito. E tem mais...além do trânsito o uso do solo faz com que zonas antes não valorizas pela sociedade passem a ser mais visadas, ou seja, ajuda no desenvolvimento da cidade.

O uso do solo é ferramenta poderosa que nas mãos certas é a chave para uma melhor qualidade de vida, pois, ajuda a desenvolver a cidade e o melhor de tudo a um custo QUASE zero. xD


Dimensionamento de Frotas para Transporte de Cargas

Vinícius Bianco da Silva

Aparentemente quando se fala de transporte de cargas muito imaginam a realização desse transporte é muito simples é só carregar e descarregar o caminhão, as cargas podem ser transportadas de qualquer jeito, mas isso não é verdade o transporte de cargas é uma ciência muito mais complexa. Aqui irei tentar relatar um pouco das dificuldades que se tem ao transportar cargas e tentar achar soluções para diminuir essa dificuldade.

Primeiramente, em se tratando de cargas, deve-se analisar que tipo de carga irá ser transportada, se são produtos perecíveis, grãos, peças de motores, materiais de construção enfim o tipo de carga deve ser levado em consideração e logicamente que é considerado pelas grandes empresas mas existem outros itens que talvez não sejam tão levados em conta esses itens podem ser: verificação de rotas a serem utilizadas, em que se consideram (no caso de transporte rodoviário) os aclives, condições de tráfego, rugosidade da pista e tipo de estrada; tempos de carga, descarga, espera, refeição e descanso do motorista; analise das especificações técnicas de cada veículo. Tais itens se não são levados em conta poderiam ser considerados por fariam com que os tempos de viagem, a qualidade do serviço e até mesmo a saúde do motorista seriam melhorados. Outro problema é que muitas vezes as empresas alocam veículos de grande porte e o fazem trafegar em grandes centros urbanos fazendo com que o seu tempo de viagem seja aumentado, pois por ser um veículo grande deve trafegar de forma mais devagar e fazendo com que o mesmo causa congestionamentos nas rodovias. Uma solução para que as empresas não cometam esse erro seria um melhor dimensionamento do transporte que deverá ser utilizado para o transporte da carga e, caso não se tenha como evitar a utilização de grandes caminhões, poderiam ser criados centrais de recebimento de cargas onde os grandes caminhões entregariam suas encomendas e as centrais se encarregariam de fazer a devida distribuição dos produtos utilizando veículos menores. Também poderiam ser feitos tabelas de horários para o tráfego de veículos pesados.

O dimensionamento de frotas para o transporte de cargas não é complicado, mas claro como qualquer análise de dados, leva certo tempo para que seja bem feito, mas é um bom investimento, pois, sabendo como está o andamento do seu trabalho fica mais fácil descobrir onde estão os erros e assim corrigi-los. Grande parte da ineficiência do transporte de cargas rodoviário se dá pela falta de cuidado com dados simples mais que acabam gerando grandes conseqüências.